Um filme que me marcou muito ultimamente foi "Óleo de Lorenzo".
Este filme fala sobre a vida de um menino chamado Lorenzo Odone que, quando tinha 8 anos, começou a demonstrar os sintomas de uma rara doença genética: a adrenoleucodistrofia (ALD).
Das várias coisas que chamam a atenção no filme, as que mais acabaram me interessando foram as características da doença num menino tão pequeno, com uma imagem tão inocente e o sofrimento que a família passou perante os médicos; muitos até importantes na época, que se recusaram a fornecer ajuda diante de uma doença que não se tinha muito conhecimento.
Hoje se sabe mais informações sobre a ALD, porém, infelizmente ainda não há cura.
Para quem não sabe, a ALD faz com que os neurônios percam a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos, que fazem o cérebro funcionar normalmente, e então surgem os sintomas da doença, levando a pessoa a ficar cega, surda, paralítica, incapaz de engolir e de se comunicar.
A doença é transmitida pelas mulheres portadoras, sendo uma herança ligada ao sexo recessivo (afeta o cromossomo X), e afeta fundamentalmente homens.
No dia 19/11/2008, fiquei sabendo de uma matéria de data 31/05/2008, que dizia que a doença de Lorenzo motivou a descoberta de um tratamento à base de azeite de oliva e canola.
Lorenzo Odone faleceu aos 30 anos (20 anos além do previsto por causa da doença), no dia 30 de maio de 2008 (por coincidência, data do meu aniversário... isto também me chamou a atenção).
Seu pai, Augusto Odone, explicou aos jornais que a morte de seu filho não foi consequência da doença e sim de uma pneumonia que pode ter resultado na inalação de um corpo estranho nos pulmões.
A mãe de Lorenzo faleceu em 2000.
Beijos
Ciça
3 comentários:
O filme é ótimo, e me chamu a atenção pra uma série de discussões. Desde a dificuldade dos laboratórios iniciarem pesquisas, refreados por questões éticas, quanto ac capacidade do ser humano bem motivado, d adquirir conhecimentoe desenvolver respostas com isso. Também fiquei um tanto estupefato com a ironia da vida: um garoto não só novo demais, mas também mt instruído pra idade (com 5 anos já falava 3 línguas fluentemente) desenvolver justamente uma doença que degenera o cérebro!
Ótimo filme, grande história, perfeito pra fazer as pessoas refletirem sobre a vida e sobre o comportamento humano.
dps dessa vou procurar esse filme... bjo
Parabéns pela iniciativa do blog, Cecília! Muito legal, começou bem com um filme bonito - um tanto quanto deprê, é verdade - e que nos faz pensar no valor do tempo. Continue assim, vale à pena ter um espaço para se expressar!
Beijos
Rodrigo
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